sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Aquele ele de sempre

Penso muitas vezes em ti sabias? Eu sei, não mereces. Eu sei, que não posso. Aliás não faz sentido. O problema é que neste momento pouca coisa faz sentido e tu, foste das coisas que mais sentido fez até hoje. Não sei o que esperar da tua pessoa. De cada vez que falo contigo temo como irá correr. Ou corre muito bem, estranhamente bem, ou corre mal e ficamos, ou melhor, fico na merda contigo. Sim fico triste. Ainda gostava que fizéssemos algum sentido. Nada mais que uma amizade. Também, não é mais do que isso que quero. Mas era bom sermos amigos. Era bom eu poder confiar em ti. Era bom não ter tantas saudades tuas. Eu sei que isto acontece porque ainda ninguém veio ocupar o teu lugar, mas, mesmo assim, será que vou deixar de sentir esta coisa agridoce por ti mesmo quando alguém preencher o buraco que deixaste vazio? Provavelmente não. Sinto-me mesmo muito mal por sentir isto. Sinto-me mesmo mal por, às vezes, falar mal de ti, mas há certas atitudes tuas que me deixam fora de mim e me põem a pensar o que é que vi em ti. Porém o destino encarrega-se de me fazer perceber e vem logo alguém dizer que és um rapaz muito responsável, trabalhador, simpático e eu fico a pensar que até és boa pessoa. E depois quero muito começar do zero contigo e o destino volta a fazer das dele e vem logo alguém contar-me outra porcaria qualquer que tenhas feito. Porque eu gosto muito de ti e tenho muitas saudades tuas, mas não sei até que ponto é que a pessoa de quem eu gosto muito e tenho saudades, é aquela que neste momento és.

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